quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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Tantas vezes esses grãos de areia que preenchem a nossa praia, desagregam-se de nós com tanta facilidade quando nós mais pensávamos que seria preciso mais que uma tempestade para eles voarem ao som do vento. Quando desvias o olhar por um segundo, ele já lá não está. Simplesmente deixou-se ir na leve brisa do vento! Porquê, porquê! ....  sim são estas as únicas palavras que esse grão de areia que nos pertencia, nos deixou como marca da sua ausência. 
Quando vemos o vento a abrandar, uma réstia de esperança move o nosso corpo em sua direcção. A poucos passos de o alcançar, de novo aquele redemoinho que o leva para lá longe sem aparente resistência. E é assim que vemos o nosso esforço em vão, e o grão de areia vai caminhando na direcção oposta quando na verdade o seu lugar era fazer parte da nossa praia. Com um nó na garganta e num último suspiro dizemos, Até um dia Amigo, na esperança que esse vento mude de direcção e o traga para o seu verdadeiro lugar. 





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