É
deste modo que o puzzle da nossa vida tenta ganhar forma, conseguir um mísero
significado nesta labuta do dia a dia. Muitas vezes o ser humano desiste mesmo
antes de puder gritar vitória! É como se as peças que determinámos não
encaixassem tal como nós também não pertencêssemos a lugar nenhum. Somos meros visitantes nesta vida, na qual escolhemos muitas vezes depositar os medos que
nos fazem crescer, as angustias e desilusões que nos fazem fortalecer, a paixão
que nos fere e o sonho que nos arrebata. Tantas vezes esquecemos que não
pertencemos aqui, que um dia esta visita terá um fim mas mesmo assim o ser
humano não deixa de querer exercer a sua natureza e mostrar-se, quebrando os
outros, pisando-os como bichos, exercendo o seu poder da pior maneira como se
tivesse prazer nisso. Como se o sofrimento dos outros lhe alimentasse o ego,
como se essa falsa superioridade o fortalecesse. E tudo isso para quê? Somos
meros visitantes nesta vida que não nos pertence, que não é nossa.
Deixa de ser assim.
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