"Custa, quebra a felicidade ... talvez seja ingenuidade da minha mente mas ver aquelas palavras que outrora julgávamos que fossem só nossas serem ditas a outro ser torna o nosso coração bem mais pequenino. Tantas vezes sonhamos acordados a recordar o sorriso que acompanhava aquela melodia que penetrava nos nossos ouvidos e ecoava felicidade e nos transmitia um sentimento único agora vemos essas mesmas palavras que faziam de nós seres especiais deitadas ao vento, dirigidas a um outro ser... custa, destrói, retira todo o esplendor daquele momento, mas acima de tudo essas palavras caem na falsidade porque juraste que era especial e afinal já o havias dito a outro alguém... não uses as palavras por mero cliché, fá-lo quando realmente o que elas transmitem for verdadeiro!"

Outrora deixei estas palavras cravadas numa folha de papel, guardei-as. Ou melhor enterrei-as para não voltar a sentir a sua semântica. Mas a verdade é que o tempo voltou a trazê-las até mim e desta vez elas são como punhais prontos a ferir-me, aliás já o fizeram. Injusto eu sei.